sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tudo sobre bebês prematuros (3-3)

13. Por que os prematuros são tão vulneráveis?
Essas crianças têm seu sistema imunológico imaturo, ainda não produzem anticorpos, e não se defendem das infecções de uma maneira tão vigorosa quanto uma criança que nasceu no tempo certo. A imunidade passiva - aquela que é transferida da mãe para filho - é muito menor porque a maior parte dos anticorpos que a gestante transfere para o bebê ocorre no fim da gravidez e os prematuros não passam por essa fase. Outra coisa que atrapalha a vida deles é a comum falta de aleitamento materno. Como essas crianças ficam três ou quatro meses internadas na UTI e a sucção não é adequada, as mães não conseguem ter leite para amamentar e, consequentemente, protegê-la das doenças infecciosas. Isso deixa as portas abertas para o contágio de doenças, principalmente as do sistema respiratório.

14. Existem cuidados específicos que os pais precisam ter enquanto o bebê está hospitalizado?
Os pais precisam ficar próximos do bebê, lavar as mãos antes de entrar no berçário, evitar muitas visitas quando estiverem doentes.

15. Mães de bebês prematuros precisam de apoio psicológico?
Alguns bebês nascem pouco prematuros - perto da 40ª semana - e logo vão para casa. No entanto, as mães de bebês considerados prematuros extremos precisam da ajuda de psicólogos, afinal alguns acabam ficando até seis meses internados. "Quando a mulher dá à luz um bebê prematuro, instantaneamente ela pensa que é responsável por isso. Ela imagina que o bebê nasceu antes do tempo porque ela trabalhou demais ou por qualquer outra coisa que tenha feito de errado. Esse sentimento faz com que ela fique paralisada em relação aos cuidados da criança. Ela assume que qualquer pessoa pode cuidar do bebê melhor do que ela", explica Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do hospital São Luiz, em São Paulo.

16. É comum ouvir que a mãe precisa estar bem para o bebê ficar bem. Como as mães lidam com isso?
"Nosso trabalho é justamente desmistificar isso. Nem todas as mães ficam fragilizadas, mas as que ficam precisam aceitar que não estão bem. Muitas acreditam que não podem nem chorar porque isso pode prejudicar a criança. Elas têm motivos para estar mais sensíveis e nosso trabalho é fazer com que fiquem bem", explica Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital São Luiz, de São Paulo.

17. Qual a importância da presença dos pais enquanto o bebê prematuro está internado no hospital?
A presença não só da mãe mas também do pai é fundamental para a recuperação dos bebês prematuros. São crianças que estão a toda hora sendo picadas por agulhas ou cercada de aparelhos que pressionam ou apertam. Sentir o toque da mãe, o afago, é essencial para o bem-estar emocional dele. "O bebê precisa dessa experiência, desse toque, para entender o que é carinho", diz Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do Hospital São Luiz.

18. E o método mãe canguru, é eficiente?
O método canguru é usado para deixar o bebê prematuro em contato com a pele dos pais, sentindo o calor, a respiração, o cheiro. Nele, o recém-nascido é colocado próximo ao peito com a ajuda de um tecido que envolve o corpo da mãe ou do pai. "Procuramos deixar o bebê no canguru por duas horas diárias. É muito importante para que ele reconheça os pais para que se aproximem. Além disso, serve para a mãe se preparar para a amamentação. Esse processo precisa ser monitorado porque o bebê gasta muita energia quando sai da incubadora", explica Patrícia Bader, coordenadora do serviço de psicologia do hospital São Luiz.

19. É verdade que os prematuros têm um calendário diferenciado de vacinação?
Sim. Eles têm direito, pela rede pública, a vacinas que os imunizam contra as principais doenças respiratórias. Além das vacinas, para fortalecer seu sistema imunológico, é importante que eles sejam amamentados no peito e não tenham contato com a fumaça de cigarro. Também não é recomendado que esses bebês frequentem creches e berçários ou convivam precocemente com outras crianças. A probabilidade de eles adoecerem é maior quando comparada aos pequenos que nasceram no tempo certo.


 fonte: http://migre.me/72rs2 

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Tudo sobre bebês prematuros (2-3)

7. Durante quanto tempo esse bebê precisa ficar no hospital antes de ir para casa?
Depende. Os prematuros extremos chegam a ficar três a quatro meses internados. Normalmente, eles vão para casa quando atingem 2 kg, em média.

8. Quando o bebê vai para casa, ele precisa de cuidados especiais? Ele chora ou dorme mais do que os outros bebês?
Não. "Os cuidados são os mesmos, uma vez que essas crianças recebem alta quando atingem o peso mínimo de 2 kg. Em relação ao comportamento, é individual. Alguns choram mais e outros menos, mas não há relação com o fato de o bebê ter nascido prematuramente", explica Betina Lahterman, pediatra da Universidade Federal de São Paulo.

9. O desenvolvimento neurológico é normal?
"É necessário fazer uma correção quando vamos avaliar o prematuro nesse quesito porque eles podem ter um pequeno atraso. Por exemplo, se você tem um bebê de 8 meses que nasceu três meses antes do esperado, ele se comporta mais ou menos como um bebê de 5 meses", explica Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana.

10. A criança pode ter alguma sequela por ter nascido antes do tempo?
Sim, pois algumas doenças deixam cicatrizes e sequelas. Por exemplo, bebês que tiveram alguma infecção no intestino e foram submetidos a uma cirurgia vão para casa com problemas intestinais. O mesmo acontece com os que têm alguma dificuldade respiratória e saem do berçário com uma doença pulmonar crônica.

11. Depois de sair do hospital, os prematuros têm uma vida normal?
Depende. Alguns bebês precisam dar continuidade a um tratamento iniciado durante a internação na UTI neonatal.

12. Ele será uma criança menor?
Não necessariamente. Ele tende a recuperar as medidas em relação ao peso e à altura nos primeiros dois anos de vida.

 fonte: http://migre.me/72rs2 

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tudo sobre bebês prematuros (1-3)

Criança que nasce antes da hora pode apresentar baixo peso e maior risco de adquirir doenças. Entenda os cuidados que esses pequenos exigem
1. Quando um bebê é considerado prematuro?
"As crianças que nascem antes de completar 37 semanas são consideradas prematuras", explica Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo. "Há os pouco prematuros - 36 semanas de gestação, em média - e os extremos prematuros - aqueles com 22 semanas. Todas as complicações e taxas de sobrevida estão relacionadas a quão prematura é essa criança", explica Kfouri. Vale lembrar que uma gestação normal e completa dura nove meses, ou 40 semanas.
 2. O que faz um bebê nascer prematuramente?
Existem muitos motivos que fazem um bebê nascer antes do tempo. Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, explica que o parto pode ser antecipado quando a criança tem problemas de má-formação ou de infecções, adquiridas da mãe. Doenças na gestante, como hipertensão, diabete ou infecções, também podem levar a um parto prematuro. Entram nessa lista ainda pequenos que estão com dificuldade de nutrição por causa de uma placenta malformada. "Além disso, nas gestações múltiplas, a tendência de não completar os noves meses também é grande", diz Kfouri.
 3. O número de partos prematuros é maior hoje?
Sim. Há o crescente aumento de partos prematuros por uma série de motivos. A gravidez na adolescência é um deles. O corpo de uma adolescente ainda não está bem formado e, às vezes, não consegue levar a gestação até o fim. A gravidez de gêmeos, por causa das fertilizações in vitro, é outra razão. E mães tendo filhos mais tarde. É cada vez mais comum mulheres que adiam a maternidade para se dedicar, primeiro, à carreira. Atualmente, cerca de 6% das gestações no Brasil terminam antes do tempo.
 4. O número de consultas no pré-natal também aumentou nos últimos anos?
Sim. Renato Kfouri, pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, conta que as gestantes brasileiras fazem, em média, seis consultas pré-natais. Esse número é um progresso, já que há alguns anos a média era três ou quatros consultas. No entanto, a ida mais frequente da grávida ao obstetra fez com que a quantidade de partos prematuros também aumentasse. Isso porque o diagnóstico de problemas, que podem colocar em risco a vida da mãe ou do bebê, também aumentou.
 5. Hoje, a chance de um bebê prematuro sobreviver é maior?
Sim. Nas últimas duas décadas, graças à tecnologia e aos novos medicamentos, muito mais prematuros estão terminando seu desenvolvimento fora do útero com sucesso.
 6. Quais são os problemas mais comuns depois que o bebê nasce?
Ainda no berçário, os problemas mais comuns são os relacionados com a imaturidade: do intestino, dos rins, do coração, do sistema de defesas do corpo (imunológico) e dos pulmões. A criança não consegue, por exemplo, respirar sozinha ou mesmo sugar o leite. Tudo é feito com a ajuda de aparelhos. O bebê só vai para casa depois que estiver igual ou próximo de um recém-nascido não prematuro.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O que seu Bebê pode fazer de acordo com a idade? (3-3)


Seis meses

Como começa a fase oral, quando a criança explora tudo com a boca. Ele também já passa os brinquedos de uma mãozinha para outra,algo novo e divertido.

Habilidades: Além de sorrisos e gritinhos, a criança vai começar a testar os pais jogando os brinquedos no chão e fazendo barulho para chamar a atenção. Ele já dorme sozinho e começa a falar as primeiras sílabas. Os dentinhos também começa a nascer.


Curiosidades: com maior controle do corpo, o rebento vai se deslocar pela casa,o que requer medidas extras de segurança 

Nove meses

Totalmente ativo, o bebê já explora o mundo e experimenta tudo. A personalidade fica mais evidente e ele lembra de objetos que não estão a sua frente.

Habilidades: Senta sem apoio,engatinha ou se desloca pela casa, descobrindo novos objetos e brincadeiras. Quer a mãe por perto a todo instante e passa a estranhar as pessoas. A linguagem melhora e ele passa a balbuciar ''mama'' ou ''papa'', além de já reconhecer o próprio nome.


Curiosidades: Nessa fase, é comum os bebês colocarem o dedinho em tomadas,botões e interruptores.

Fonte:  http://migre.me/6hRbc

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que seu Bebê pode fazer de acordo com a idade? (2-3)

Dois meses

Agora, o bebê já interage mais com o mundo a sua volta, festejando a presença dos pais. Todo dia é uma nova descoberta.

Habilidades: hábitos de sono e alimentaçao já estao estabelecidos. A cor dos olhos começa a se definir e o bebê observa tudo com muito interesse. Ele também vai balbuciar e sorrir mais e sustentar o corpinho melhor.

Curiosidades: começa a fase de exploração do mundo com as mãos. Portanto, cuidado com o que deixa pela casa!

Quatro meses

A idade da brincadeira ! O bebê agora sorri bastante e aprende tudo com rapidez.

Habilidades: espertinho, ele chora ou derruba coisas para chamar atençao. Já sustenta a cabeça e começa a fazer experiências para aprender mais, como bater objetos sobre alguma superfície ou jogar algo no chão. Embora comece a babar bastante, a primeira dentição ainda não está chegando.

Curiosidades: nesse período, o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo do bebê acontece rapidamente.

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O que seu Bebê pode fazer de acordo com a idade? (1-3)

Recém-nascido 



Pequeno e indefeso, o bebê já sabe pedir comida e avisar quando tem sono ou quer carinho.

Habilidades: Ele adora ouvir a voz dos pais e isso o tranquiliza, converse enquanto dá de mamar ou troca as fraldas. Bebês nessa fase Também enxergam a penas 30 centímetro dos olhinhos, então, fique com o rosto proximo do dele.

Curiosidades: É um dos momentos mais importantes para o fortalecimento entre pais e filhos.


 Três semanas 

É a fase mais desgastante para os pais, pois eles têm  de se adaptar á rotina do bebê-que ainda está se adaptando ao mundo fora do útero.

Habilidades: O bebê já fica acordado por mais tempo e tenta se comunicar, sorrindo e balbuciando. Ele também já tem mais controle sobre sua cabeça e a parte superior do corpo, embora ainda precice de apoio. As mãos passam a ser um objeto de curiosidade.

Curiosidades: Converse com ele para estimular a fala.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Recém-nascido: 18 cuidados essenciais (Parte II)

10. Posso sair pra passear com ele?
Sim, desde que siga algumas regras básicas. A primeira delas, muitas vezes esquecida, é colocar a criança sempre na cadeirinha própria para transporte em automóveis. Outra: fuja de locais fechados e aglomerações, mesmo que seja na casa dos avôs. Um simples resfriado pode ter consequências mais sérias em um recém-nascido. O frio e o vento também podem ser bastante nocivos para o bebê. Procure agasalhar principalmente a cabeça dele. Mas sem exageros. Calor demais faz mal.

11. Será que ele está com frio? Devo caprichar nos agasalhos?
O excesso de roupa pode causar até febre ou desidratação no bebê. Fique atenta a isso. A sensação de frio do recém-nascido não é muita diferente da sua. Enrolá-lo em duas cobertas numa tarde quente de primavera seria uma decisão errada. Se a temperatura for de 30 °C, pode deixá-lo com uma camiseta de manga curta e tecido fino.

12. As visitas podem carregar o bebê?
Podem, mas nada de beijo. Exija também que todos lavem as mãos. E gente espirrando nem deve passar perto do pequeno – o melhor é aparecer outro dia. É que nessa fase as defesas das crianças, principalmente contra os famigerados vírus, ainda estão em desenvolvimento. Outra coisa importante: não permita tumultos em casa ou a peregrinação de colos. Tanto você como o bebê precisam de tranquilidade. Aliás, as visitas devem permanecer na sala e não no quarto do bebê. Se alguém insistir em vê-lo dormindo no berço, permita apenas uma pessoa por vez. A presença de muitas pessoas pode estressá-lo.

13. Preciso acordá-lo de três em três horas para mamar?
Quem decide a hora de mamar é a criança. Dê o peito a ela sempre que quiser. Em geral, isso deve acontecer sete ou oito vezes ao dia, o que significa uma mamada a cada três horas. Mas podem ser dez ou seis, e tudo bem! Não existe regra. Agora, se você tem um filhote muito dorminhoco, uma dica é aproveitar as trocas de fralda, que devem acontecer a cada quatro horas no máximo, para oferecer o peito.

14. Será que ele tem refluxo?
O refluxo é a exceção, e não a regra. Ele só se caracteriza quando a criança perde peso mesmo mamando. Daí a importância do acompanhamento médico. Mas a regurgitação é normal. É um fenômeno que acontece por causa da imaturidade da válvula que controla a passagem do leite no esôfago. Ou, então, porque o bebê mamou mais leite do que seu estômago comporta. Seja como for, não se desespere cada vez que o líquido voltar. Procure apenas fazê-lo arrotar após as mamadas e, se ele é desses que expelem golfadas em forma de jatos, procure inclinar a base do berço.

15. E se meu leite for fraco?
Não existe leite fraco ou forte. A mãe produz todos os nutrientes necessários para seu filho. O que acontece é que a composição do líquido varia. Assim, as quantidades de proteínas e gorduras mudam de uma mamada para outra ou até durante uma mesma mamada. Por isso, é fundamental que o pequeno esvazie os dois peitos por completo – e que você esteja a postos para oferecê-los sempre que ele quiser. Além de ter a certeza de que a criança está bem nutrida, isso vai ajudar você a voltar à forma mais rapidamente. É que o hormônio responsável pela reposição de leite é o mesmo que estimula a contração do abdômen.

16. O que faço para o bebê conseguir mamar?
Amamentar é uma tarefa que exige orientação. Não ache que você vai conseguir dar o peito com facilidade para seu primeiro filho sem receber alguma instrução. Nessa hora, avós, enfermeiras e até médicos se tornam tutores. No passado, a mulher recebia todas as referências em casa. Hoje em dia, as famílias estão mais dispersas e menos participantes. Por isso, fique alerta. Existem técnicas para tornar os mamilos mais propensos à amamentação, inclusive para evitar rachaduras. Agora, se o bebê demorar para pegar o peito e começar a chorar, não se desespere. E, principalmente, não desista do aleitamento. Vale a pena ter paciência e insistir.

17. Posso mexer no umbigo do meu filho?
Não só pode como deve. Ignore qualquer um que fale o contrário. Com o tempo, essa cartilagem vai secar e cair. Mas é preciso limpá-la para evitar contaminações. E isso não causa dor na criança. Portanto, faça o curativo sempre, de preferência após o banho. Sair sangue também é comum, não se preocupe. Use cotonete com álcool 70%, contornando o umbigo com delicadeza e sempre em um único sentido – no sentido horário, por exemplo. Ele vai cair entre sete e 14 dias.

18. Posso comer qualquer coisa ao amamentar?
O ideal é seguir uma dieta saudável, rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais. Água também é muito importante. Procure beber de 1 litro e meio a 2 litros além do que você já consome – tenha sempre uma garrafinha por perto e tome mesmo sem ter vontade. A água é essencial para a formação do leite. Temperos mais fortes, como alho e pimenta, são contraindicados. Eles alteram o gosto do leite e isso pode ter reflexos na amamentação. Chocolate, café, erva-mate e outros alimentos do gênero também devem ser evitados. A cafeína agita a criança e atrapalha o sono. Por fim, evite exagerar no leite de vaca, que pode induzir a uma intolerância da criança à proteína desse alimento.


Fontes:
Paulo de Jesus Hartmann Nader, presidente nacional do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e Mario Cícero Falcão, médico encarregado da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Veja também: Recém-nascido: 18 cuidados essenciais (Parte I)
Mamães - Amamentando mesmo quando a produção de leite diminui

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Recém-nascido: 18 cuidados essenciais (Parte I)

O nascimento do primeiro filho gera ansiedade dúvidas: por que ele não para de chorar? O que fazer para aliviar as cólicas? Qual o jeito certo de segurá-lo? Descubra



1. Por que o recém-nascido chora tanto?
O bebê chora porque quer alguma coisa. Os motivos variam: fome, fralda suja, frio, calor, posição desconfortável, incômodo, irritação por barulho ou luz, estresse diante da movimentação de adultos e por aí vai. É claro que, às vezes, o cansaço e a falta de sono podem fazê-lo perder a paciência. Mas lembre: essa é a única forma de expressão do pequeno. Se você perceber que está irritada demais, peça ajuda a alguém, tente sentar, respirar fundo e se acalmar. Tudo vai dar certo. Mesmo porque, a partir dos quatro meses, a tendência é que o pequeno chore menos.

2. O que posso fazer para aliviar as cólicas?
A cólica é um fantasma que habita o inconsciente coletivo das mães, já que ela realmente pode tornar a vida dos pais um tanto angustiante nas primeiras semanas de vida da criança. Mas não perca as estribeiras. As cólicas são normais. Fazem parte do amadurecimento natural do sistema digestivo do pequeno. E não adianta medicar ou dar produtos naturais. Isso pode ser até perigoso, causando intoxicações. O melhor remédio é o leite materno. Aquecer a barriga, aconchegar o bebê e deixá-lo na posição fetal também são medidas que ajudam a contornar a situação. Agora, é preciso saber se a cólica é mesmo o motivo da choradeira. A confusão é bastante comum. Choro de cólica é aquele mais intenso, que começa e termina de forma repentina.

3. Posso dar água ou chá para meu bebê?
De preferência, não. O leite materno nutre, hidrata e acalma, suprindo todas as necessidades da criança. Quando a mãe dá chá ou água, o pequeno deixa de tomar o leite materno e ingere quantidades menores de proteínas e calorias necessárias para o seu desenvolvimento. Sem falar que a maioria dos chás contém estimulantes que deixam o bebê agitado. Se forem servidos com açúcar, pior ainda. Os grãos podem fermentar e causar cólicas. Além disso, há o risco da chamada confusão de bicos, que faz com que a criança largue o peito da mãe sem necessidade e adote a mamadeira.

4. Qual o jeito certo de segurá-lo?
É normal: carregar um recém-nascido dá aflição. Até mesmo para a mãe. Afinal, segurar no colo alguém tão pequenino e flexível requer bastante cuidado – mas nada que você não tire de letra nos primeiros dias. Como a musculatura do pescoço é pouco desenvolvida, é preciso apoiar bem a cabeça e as costas do bebê. A melhor maneira de fazer isso é encaixar a cabeça na dobra do cotovelo e as costas no antebraço. Importante: nunca faça movimentos bruscos e preste atenção para não pressionar demais, ou bater, a parte superior da cabeça da criança, também chamada moleira, já que os ossos do crânio ainda não estão totalmente formados.

5. Qual o melhor horário para dar o banho?
Não existe regra. Em geral, as mães preferem dar à noite para acalmar a criança antes do sono, além de contar com a ajuda do marido. Mas o critério é pessoal. Pode ser em qualquer horário. O mais importante é verificar a temperatura da água com a parte sensível do seu braço, ou com o punho. Se estiver morna, coloque o bebê ali sem receio. Não há necessidade de termômetro. Mas, caso queira usá-lo, veja se marca algo entre 36 e 37 ºC. Ao entrar na água, ele chora? Não se culpe por isso. É normal esse tipo de coisa acontecer. Os pequenos se assustam nessa hora por insegurança. Para contornar a situação, enrole-o em uma fralda de pano em posição fetal. Isso lhe trará o conforto e a segurança de que tanto necessita. Depois, vá soltando a criança ao poucos, até ela se acostumar.

6. Em que posição devo colocá-lo para dormir?
De barriga para cima, e sem neura. Os estudos mais recentes mostram isso. Fique tranquila se o leite voltar. Seu pequeno terá reflexos para se defender. Ainda assim, é muito importante só deitá-lo depois de arrotar. Se a criança regurgita demais, é possível usar suportes triangulares para mantê-la deitada de lado, sempre com travesseiro do tipo antissufocamento. Em caso de refluxo, além do acompanhamento médico, procure inclinar a base do berço o máximo que der. Só não passe dos 45 graus.

7. É normal fazer cocô muitas vezes num único dia?
No começo, o bebê evacua a cada mamada. Como ele só se alimenta de leite, é absolutamente normal que as fezes sejam pastosas. Em alguns casos, podem até ser líquidas com gruminhos. Por isso, não precisa se preocupar: ele não está com diarreia. A cor também é bastante característica: amarelo-ouro.

8. Tudo bem se ele ficar muitos dias sem fazer cocô?
O recém-nascido pode ficar até dois dias sem evacuar. Isso não é comum, principalmente em crianças que mamam no peito, mas pode acontecer. Uma dica é estimular o ânus do bebê com uma gaze enrolada no dedo. Em geral, só de tocar superficialmente a região, o pequeno já consegue fazer cocô. Se o problema persistir, procure um pediatra.

9. O bebê precisa arrotar toda vez que mama?
Ele não precisa necessariamente arrotar, mas o ritual do colo é fundamental e tem de ser repetido depois de cada mamada. Deixe a criança em posição vertical deitada de barriga sobre seu tórax e dê tapinhas muito sutis nas costas. Ela deve arrotar logo. Agora, se não ouvir a eructação (sim, esse é o nome) após 15 minutos, pode deitá-la sem medo. O arroto é importante porque o bebê engole ar enquanto suga o leite e precisa colocá-lo para fora. Caso contrário, vai ficar incomodado e até regurgitar.


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Leia também: Como cuidar das roupinhas do bebê?
Bebês - Chupeta, usar ou não usar?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Continuação: Quinze formas de relaxar durante a gravidez (10-15)

11 - Faça exercícios


Existem, pelo menos, três bons motivos para manter uma atividade física regular durante a gestação: a prática aumenta a liberação da endorfina – o hormônio responsável pela sensação de bem-estar –, diminui as chances de um parto prematuro e ajuda no controle do ganho de peso. E isso se traduz, lá na frente, em uma volta mais rápida à forma antiga.

12 - Saia mais com as amigas


Elas acompanham a sua vida e devem estar curiosas para saber como você encara esse momento. Aproveite! Nesta fase, os sentimentos costumam ser intensos e variados –medo, ansiedade, angústia, felicidade, euforia – e dividi-los é uma forma de se tranquilizar.

13 - Durma muito


Se você é do tipo que costuma pular o tempo de descanso, adapte sua rotina. Oito horas de sono diárias são essenciais para quem gera uma nova vida. Sinta-se ainda no direito de tirar cochilos quando for necessário. Está com dificuldades para dormir? A melhor posição é deitada com o corpo para o lado esquerdo. Dessa forma, o fluxo sanguíneo é favorecido e, consequentemente, o de nutrientes para o bebê.

14 - Reserve um tempo para você


Durante a gravidez, a agenda costuma ficar bem mais apertada: é preciso conciliar o tempo entre o trabalho, as idas ao médico, os cuidados com a casa e os preparativos para o enxoval e a decoração do quarto do bebê. Nesse corre-corre diário, nem sempre há espaço para a pessoa mais importante do mundo: você! Por isso, não deixe de incluir na rotina o que dá prazer, como ler o lançamento do seu escritor favorito, preparar o prato predileto ou assistir a novela.

15 - Não dê ouvidos a todos os conselhos


Parece que todas as pessoas – até mesmo um desconhecido na rua – têm um conselho: da gravidez ao primeiro ano de vida do bebê. Algumas dessas palavras são valiosas, mas a maioria, não. Ao contrário, só servem para deixá-la mais e mais ansiosa. Reserve-se o direito de ouvir apenas familiares próximos e amigos queridos, mudando elegantemente de assunto toda vez que alguém vier com o relato de uma prima que...

Veja as cinco formas anteriores e saiba como relaxar durante sua gestação:



Fonte: Abril

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Continuação: Quinze formas de relaxar durante a gravidez

6 - Vista-se como quiser


Pela primeira vez na vida, ter uns quilos a mais não é motivo para estressar. Então, aproveite os seios fartos e as curvas arredondadas para mudar um pouco o estilo e experimentar combinações e peças de roupas que você nunca usou.

7 - Aprenda tudo sobre bebês


O nascimento é cercado de ansiedade e dúvidas, da gravidez aos primeiros meses de vida da criança. Ler sobre o assunto na internet, em livros, em revistas e conversar com amigas que já têm filhos ajuda a amenizar esse sentimento de insegurança.

8 - Pense positivo


Afastar reflexões negativas traz ganhos para o corpo e a mente em qualquer fase da vida. Estudos já comprovaram: estresse e pessimismo enfraquecem até o sistema imunológico. Então, pense positivo, mentalize as emoções que deseja para você e seu bebê e irradie boas energias.

9 - Mantenha sua vida sexual


O sexo durante a gravidez é bem-vindo! As carícias aprofundam a intimidade do casal, relaxam a gestante e contribuem para o desenvolvimento da musculatura do períneo, o que poderá ajudar na hora do parto normal. E não se preocupe: o medo de machucar o bebê é infundado.

10 - Coma Bem


A alimentação saudável é uma das maiores armas contra o cansaço e o mal-estar, então mantenha uma dieta equilibrada e diversificada. Além de combater os desconfortos típicos da gravidez, como azia e enjoos, você contribui para o desenvolvimento do seu filho.

Ficou com gostinho de quero mais? Então não deixe de ler amanhã as ultimas cinco formas para relaxar.

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Até Breve 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Gestante - Quinze formas de relaxar durante a gravidez

Já está provado que o excesso de estresse na gestação tem efeito nocivo no corpo da mãe e no desenvolvimento do bebê. Para ajudar a manter o equilíbrio nesse período, selecionamos algumas ideias para reduzir a tensão e deixá-la mais tranquila, segura e cheia de energia


1 - Não trabalhe além do necessário



Esta é uma fase em que você precisa ser muito disciplinada, inclusive com seu trabalho. O expediente terminou? Desligue seu computador e vá embora. Evite, ao máximo, fazer hora extra e levar tarefas para casa. O excesso de estresse pode causar um parto prematuro. Lembre: agora, você precisa se manter cheia de energia para enfrentar com disposição a maratona que vem pela frente.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como cuidar das roupinhas do bebê?

As peças do bebê exigem cuidados especiais na hora de lavar, secar e passar para prevenir irritações e alergias. O Bebe.com.br selecionou dicas de especialistas para manter o pequeno limpinho e confortável


Aquele cheirinho agradável de roupa nova das lojas do bebê deve ficar somente na lembrança, pois os especialistas aconselham lavar todas as peças antes de usá-las. Esse cuidado não precisa ser eterno, mas deve ser adotado pelo menos até o primeiro trimestre de vida. Outra precaução importante nesse período é não utilizar produtos químicos, incluindo amaciantes. “É bom não abusar nos primeiros dias de vida. Apesar do cheirinho agradável, o bebê ainda é muito vulnerável e existe risco de alergias e irritações”, avisa Viviane Paulucci, sócia da consultoria Baby Planners, em São Paulo.

Ela ainda considera importante lavar as roupas na mão nos primeiros meses, mas admite que o uso da fronha ou de sacos de lavagem nas máquinas pode ser adotado sem problemas. O que não pode é misturar a roupa do bebê com a dos demais familiares, especialmente se alguém apresentar algum problema dermatológico. O recém-nascido tem a pele sensível e sempre existe a probabilidade de contaminação. Débora Araújo, consultora da Personal Bebê, aconselha até comprar baldes exclusivos para as roupinhas do novo membro da família.

Aliás, os baldes podem ser a alternativa para a rotatividade das trocas. “Uma boa dica é tirar a roupinha do bebê e já deixar de molho com sabão neutro para lavar no fim do dia”, ensina Viviane. A recomendação também facilita a remoção das manchas de papinhas e outras sujeiras típicas dos bebês maiores. Nesse caso, aconselha-se o uso de água morna, sabão de coco e sol. “O ideal é esfregar com o sabão e deixar ao sol por algumas horas. Depois é só lavar normalmente e enxaguar muito bem”, ensina Debora. Outra dica é usar vinagre ou talco nas manchas. As especialistas não recomendam água sanitária, mas admitem o uso de produtos químicos especializados para bebês após o primeiro trimestre.

“É interessante colocar meias, luvas, gorros e sapatinhos dentro de um saco próprio para lavagem de roupas delicadas ou até mesmo dentro de uma fronha.
Por serem peças muito pequenas, isso evita que se percam.” Debora lembra que fechar os botões das roupinhas é importante para não estragar as peças mais sensíveis, enquanto Viviane aconselha retirar as etiquetas. Peças de linha e lã devem ser lavadas a mão, pois duram mais. Se optarem pela máquina, é melhor não centrifugá-la. Ambas as especialistas reforçam a importância de passar as roupas com ferro quente para reforçar a higienização.

Cuidados básicos:

1- Não misture a roupa do bebê com as roupas da família.

2- Use sabão neutro principalmente no primeiro trimestre de vida do bebê.

3- Produtos químicos não são recomendados. Só é aconselhável utilizar fórmulas de limpeza especializadas após os primeiros meses.

4- Se for utilizar a máquina de lavar, adote fronhas e sacos para roupas delicadas.

5- Passe as roupas com ferro quente.

6- Deixe as peças de molho após as trocas e lave-as no fim do dia.

7- Para tirar manchas, não utilize água sanitária. Recomendam-se receitas caseiras e produtos especializados para bebês.

Fonte: ABRIL http://veja.abril.com.br/


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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Bebês prematuros são mais sensíveis à dor

Crianças que nascem prematuramente se tornam mais sensíveis a dor do que os recém-nascidos que nascem de nove meses, apontou uma pesquisa britânica.

O estudo analisou cerca de 60.000 prematuros, antes de completarem 37 semanas de vida, a cada ano na Grã-Bretanha. Muitos deles passaram semanas em um tratamento intensivo e doloroso, tomando injeções, sendo alimentados por meio de um tubo ou fazendo exames de sangue no hospital antes de serem liberados a ir para casa.

Depois, uma nova análise foi feita no cérebro das crianças submetidas a esta rotina de exames, e o que se verificou foi que os prematuros ficam particularmente mais sensíveis à dor com o passar do tempo - em comparação com os nascidos no tempo certo. A descoberta é crucial em relação ao sentido do tato, destacam os cientistas.

Cérebro - "Nosso estudo mostra que nascer prematuramente e ser submetido à terapia intensiva afeta o processamento da dor no cérebro infantil. Essas observações devem ser a base das diferenças de sensibilidade da dor a essas mesmas crianças ao longo dos anos", destaca Rebeccah Slater, que liderou a pesquisa da Universidade College London, publicada no jornal científico NeuroImage.

De acordo com Rebeccah, estas informações permitirão aos médicos desenvolver tratamentos analgésicos para aliviar a dor dos prematuros, quando ainda estão sendo acompanhado na UTI neonatal. "Isso nos permite definir a forma ideal de proporcionar alívio a esse grupo vulnerável."

Fonte: http://veja.abril.com.br/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bebês - Chupeta, usar ou não usar?


O uso da chupeta é bastante controverso. O Ministério da Saúde não recomenda o uso de chupeta nem de bicos artificiais pois existe uma associação entre seu uso e a redução da duração do aleitamento materno. São considerados bicos artificiais tanto as mamadeiras quanto as chupetas. Especialistas em amamentação alegam que a criança pode confundir os bicos o que prejudica a pega no início da amamentação.

Além dessa questão da amamentação o uso prolongado da chupeta prejudica a dentição e a fala da criança.
 No entanto, para a odontopediatra Adriana Cátia Mazzoni, membro da Academia Americana de Odontopediatria, a advertência é radical. “É claro que o aleitamento materno é a melhor herança que uma mãe pode deixar ao filho. Mas o aviso, além de não estar correto, causa sentimento de culpa nas mães”, garante a especialista. “Cerca de 30% das crianças precisam de uma sucção extra peito, ou seja, necessitam de chupeta. Quando bem indicada por um especialista e usada de forma adequada, o produto não causa problemas ortodônticos ou na fala da criança”.
O problema, segundo a especialista, é que muitos pais acreditam na idéia de que com a chupeta, a criança pára de chorar. “Isso é errado. A mãe deve perceber a necessidade da chupeta quando o bebê começa a sugar o dedo ou algum paninho, mesmo depois de ter sido amamentada”, diz. “A chupeta é para aquelas que necessitam de maior de sucção”.
Todas as crianças apresentam uma necessidade fisiológica de sucção até o sétimo mês de vida. Quando o bebê suga, além de desenvolver a mandíbula, fortalece os músculos para a mastigação futura. “Emocionalmente, a sucção proporciona prazer e segurança à criança”, complementa a odontopediatra. Além disso, o ato de sugar estimula a liberação de um neurotransmissor, a endorfina, causando sensação de bem-estar no bebê.
Os pais devem tentar tirar a chupeta da criança quando a ela tiver 11 meses. Mas, se não for possível, o limite dado pelos especialistas é aos três anos de idade.


Minha experiência de mãe com e sem a chupeta:


No meu caso, tive a oportunidade de vivenciar as duas experiências. Minha primeira filha não usou chupeta e meu segundo filho, de 10 meses, ainda usa.
A minha filha simplesmente não se interessou pela chupeta e eu não insisti. Inclusive fiquei muito feliz pois já havia me informado sobre todas essas recomendações contra o uso da chupeta. No entanto, o que aconteceu é que de fato os bebês têm uma necessidade de sucção extra. Principalmente na hora de dormir ou para se acalmar em alguns momentos. Nesses casos, na falta da chupeta eles procuram outras alternativas. É nessa hora que muitos bebês começam a colocar a mão na boca e chupar os dedos.
Quando a minha filha começou a conseguir segurar objetos ela começou a mastigar as mãozinhas do soninho, aquele travesseirinho em forma de boneco que todo bebê adora. Isso começou de forma moderada, então não a impedi. Mas aos poucos foi aumentando a ponto do boneco ficar todo babado. Ela chegou a querer sugar as pontas das almofadas do sofá. Nesse momento substitui o boneco por fraldinhas de boca que poderiam ser trocadas e lavadas diariamente. Restringi a sucção apenas às fraldinhas. As fraldinhas passaram a ser chamadas carinhosamente por ela de mimi e a fazer parte da sua vida. Não podia esquecer de maneira alguma de ter um na bolsa.
O tempo foi passando e o auge da dependência foi aos dois anos e meio quando fizemos uma viagem de 20 dias ao Canadá. Ela já estava grandinha e queria ficar o tempo todo com a fraldinha na boca. Não conseguíamos tirar uma foto com ela sorrindo. Além de feio, estávamos preocupados com a dentição pois ela enfiava quase todo o paninho na boca.
Voltando da viagem resolvemos dar um basta na situação. Proibimos o uso do mimi durante o dia. Ele seria permitido apenas na hora de dormir. Ela sofreu bastante e pedia para dormir assim que chegava em casa, às 17:00. Na verdade queria apenas o paninho. Fui firme e nessas horas procurava distraí-la. Depois de um tempo resolvi partir para a eliminação total do mimi. Falei que os dentinhos dela ficariam iguais aos da bruxa, todos tortos. Tudo em vão. Até que um dia ela me perguntou por que os dentes do Bob Esponja eram daquele jeito. Não hesitei e respondi que era por causa do mimi que ele usou na infância. Como que por um milagre ela própria começou a deixar o mimi. Sofreu um pouco mas sua vaidade feminina falou mais alto.  Ela já estava com quase três anos.
Para não passar por tudo isso de novo, passei a oferecer a chupeta para meu bebê moderadamente por volta do segundo mês. Evitei oferecer a chupeta logo no início por causa da amamentação. Além disso, nessa fase eles passam todo o tempo mamando ou dormindo.
A chupeta realmente oferece um conforto afetivo para o bebê e ajuda bastante na hora de dormir. O que procuro fazer é não viciar meu bebê na chupeta para que sua retirada seja mais tranqüila. Não deixo que ele fique o tempo todo com a chupeta na boca. Ainda mais nessa fase em que ele está começando a se expressar balbuciando vários sons, gritinhos e gargalhadas. A chupeta não pode ser usada para calar a criança. Acredito que se o bebê chora, antes de dar a chupeta é preciso entender ou descobrir o que ele quer comunicar – desconforto, fome, frito, calor, até solidão. Será sempre melhor resolver seu problema do que apenas aliviar a ansiedade com a chupeta, pois isso pode acabar fazendo com que ele associe uma coisa à outra. Aí, cada vez que ficar ansioso, vai querer a chupeta.
Com um ano vou começar a restringir a chupeta à hora do sono e espero que ele naturalmente vá largando o hábito aos poucos, à medida que experimenta e descobre outras sensações. Vamos ver se dará certo.


Curiosidade:


Levantamento do Ministério da Saúde mostra que, entre 1999 e 2008, houve redução expressiva do uso de chupeta em crianças menores de 12 meses. Em 1999, 57,7% dos bebês menores de 12 meses usavam chupeta no país. No ano passado, esse percentual caiu para 42,6%, uma variação de 15,1%. O estudo levou em consideração as 27 capitais e outros 239 municípios, o que somou informações de 34.366 crianças.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Gestante - 12 Dicas de Alimentação Saudável


            1. A alimentação deve ser dividida em três refeições principais e três lanches intermediários. Isso aumenta o trabalho intestinal e o gasto de energia para a digestão dos alimentos.


            Além disso, pequenos volumes ingeridos várias vezes ao dia fazem com que um estômago dilatado volte novamente ao normal.


            2. As refeições devem ser feitas em lugares tranqüilos e sem pressa. Mastigue pelo menos trinta vezes cada garfada, isso fará com que você se sinta saciado ingerindo menos alimentos.


            3. Comece sua refeição pela salada crua, que contém fibras e tira a sensação de fome. Se depois da refeição ainda sentir fome, coma mais salada e não repita o prato quente.


            4. Evite beber durante as refeições. As bebidas, principalmente gasosas, dilatam o estômago.


            5. Beba muita água no intervalo das refeições. Ela ajuda a limpar o organismo e manter as suas funções normais.


            6. Diminua o consumo do açúcar e aumente o consumo de fibras. O açúcar é muito calórico e não traz nenhum benefício à saúde, enquanto que as fibras asseguram um bom funcionamento intestinal e reduzem a sensação de fome.


            7. Substitua produtos comuns por lights ou desnatados, pois estes contêm menos calorias. Substitua queijos amarelos (prato, muzzarela, provolone, requeijão) por queijos magros (ricota, cottage, queijo branco).


            8. Prefira carnes magras, peixes e aves sem pele. Prepare-os assados, cozidos ou grelhados, com pouco óleo.


            9. Diminua o consumo de massas, cereais, pães e doces.


            10. O exercício físico, orientado por um profissional, acelera a queima de gordura armazenada, auxiliando na redução de peso.


            11. Não faça exercícios com o estômago cheio, pois a energia necessária para fazer a digestão será desviada para a atividade física.


            12. Não durma logo após as refeições, nem ingira alimentos muito pesados à noite, pois neste período a digestão é mais lenta.




Fonte: portalnoivas

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mamães - Amamentando mesmo quando a produção de leite diminui


Muitas mães entram em pânico quando o bebê por alguma razão não ganha peso e o médico indica outro leite como complemento ao leite materno. O medo de todas as mães é que a criança perca o interesse pelo seio pela facilidade maior de sugar a mamadeira.
Uma alternativa muito interessante é oferecer o complemento através de uma sonda junto ao seio durante as mamadas. O bebê enquanto recebe o complemento continua sugando o seio e estimulando a produção de leite.  Paralelo a isso o bebê não fica conhecendo o bico de mamadeiras e mantém o vínculo com a mãe.



Essa técnica é conhecida como relactação. A relactação ao mesmo tempo em que supre a alimentação, incentiva a sucção no peito, levando o bebê a aprender ou reaprender esse mecanismo induzindo a produção do leite pela estimulação dos hormônios prolactina e ocitocina.
Essa técnica pode ser usada como auxílio na nutrição dos bebês prematuros, por mulheres que querem continuar amamentando mesmo quando a produção de leite diminui e até mesmo por mães adotivas que desejam amamentar. Os bebês adotivos recebem o suplemento enquanto sugam o seio.
 A técnica é bastante simples e você só precisa de uma sonda cateter flexível n° 4 (cateter estomacal, gástrico ou uretral), encontrada em casas de produtos médicos. As sondas são estéreis e descartáveis, fita crepe de fraldas para colar a sonda junto ao seio e recipiente para o leite, pode ser um copo ou mamadeira.

Passo a passo

 Coloque o leite artificial ou materno extraído no recipiente escolhido (copo ou mamadeira).
Coloque uma ponta da sonda no recipiente e a outra presa ao seio com a fita adesiva, com sua extremidade perto do mamilo. A ponta que fica no peito tem que ficar bem na auréola.
 Ponham o bebê no seio para mamar. A criança sugará o mamilo e a sonda ao mesmo tempo e, à medida que se alimenta, também estimula a produção do leite materno. A altura em que é colocado o leite e a força de sucção da criança determinam a velocidade de ingestão. O fluxo é controlado ao se dobrar um pouco a sonda.
 O tempo para que a produção de leite pela mãe aumente é de no mínimo uma semana, requer paciência e persistência para se obter sucesso. O leite ministrado pela sonda é o que a criança estava usando e, na medida do aumento de produção pela mãe, este é restringido progressivamente.
Agora existe no mercado nacional um produto específico para a relactação, o Mama Tutti, da John Petter. O Mama Tutti nada mais é que um recipiente anatômico que pode ser encaixado no sutiã de amamentação entre os seios. No recipiente é colocado o complemento e encaixada a sonda condutora de leite.
 Também existe o kit de relactação importado da Medela chamado de Supplemental Nursing System.

ATENÇÃO MAMÃES:
Vendemos este produto na loja e realmente ele é ótimo.
O valor do Mamma Tutti é R$ 27,90 + Frete.
Fazemos entrega em todo o país.

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