quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bebês - Chupeta, usar ou não usar?


O uso da chupeta é bastante controverso. O Ministério da Saúde não recomenda o uso de chupeta nem de bicos artificiais pois existe uma associação entre seu uso e a redução da duração do aleitamento materno. São considerados bicos artificiais tanto as mamadeiras quanto as chupetas. Especialistas em amamentação alegam que a criança pode confundir os bicos o que prejudica a pega no início da amamentação.

Além dessa questão da amamentação o uso prolongado da chupeta prejudica a dentição e a fala da criança.
 No entanto, para a odontopediatra Adriana Cátia Mazzoni, membro da Academia Americana de Odontopediatria, a advertência é radical. “É claro que o aleitamento materno é a melhor herança que uma mãe pode deixar ao filho. Mas o aviso, além de não estar correto, causa sentimento de culpa nas mães”, garante a especialista. “Cerca de 30% das crianças precisam de uma sucção extra peito, ou seja, necessitam de chupeta. Quando bem indicada por um especialista e usada de forma adequada, o produto não causa problemas ortodônticos ou na fala da criança”.
O problema, segundo a especialista, é que muitos pais acreditam na idéia de que com a chupeta, a criança pára de chorar. “Isso é errado. A mãe deve perceber a necessidade da chupeta quando o bebê começa a sugar o dedo ou algum paninho, mesmo depois de ter sido amamentada”, diz. “A chupeta é para aquelas que necessitam de maior de sucção”.
Todas as crianças apresentam uma necessidade fisiológica de sucção até o sétimo mês de vida. Quando o bebê suga, além de desenvolver a mandíbula, fortalece os músculos para a mastigação futura. “Emocionalmente, a sucção proporciona prazer e segurança à criança”, complementa a odontopediatra. Além disso, o ato de sugar estimula a liberação de um neurotransmissor, a endorfina, causando sensação de bem-estar no bebê.
Os pais devem tentar tirar a chupeta da criança quando a ela tiver 11 meses. Mas, se não for possível, o limite dado pelos especialistas é aos três anos de idade.


Minha experiência de mãe com e sem a chupeta:


No meu caso, tive a oportunidade de vivenciar as duas experiências. Minha primeira filha não usou chupeta e meu segundo filho, de 10 meses, ainda usa.
A minha filha simplesmente não se interessou pela chupeta e eu não insisti. Inclusive fiquei muito feliz pois já havia me informado sobre todas essas recomendações contra o uso da chupeta. No entanto, o que aconteceu é que de fato os bebês têm uma necessidade de sucção extra. Principalmente na hora de dormir ou para se acalmar em alguns momentos. Nesses casos, na falta da chupeta eles procuram outras alternativas. É nessa hora que muitos bebês começam a colocar a mão na boca e chupar os dedos.
Quando a minha filha começou a conseguir segurar objetos ela começou a mastigar as mãozinhas do soninho, aquele travesseirinho em forma de boneco que todo bebê adora. Isso começou de forma moderada, então não a impedi. Mas aos poucos foi aumentando a ponto do boneco ficar todo babado. Ela chegou a querer sugar as pontas das almofadas do sofá. Nesse momento substitui o boneco por fraldinhas de boca que poderiam ser trocadas e lavadas diariamente. Restringi a sucção apenas às fraldinhas. As fraldinhas passaram a ser chamadas carinhosamente por ela de mimi e a fazer parte da sua vida. Não podia esquecer de maneira alguma de ter um na bolsa.
O tempo foi passando e o auge da dependência foi aos dois anos e meio quando fizemos uma viagem de 20 dias ao Canadá. Ela já estava grandinha e queria ficar o tempo todo com a fraldinha na boca. Não conseguíamos tirar uma foto com ela sorrindo. Além de feio, estávamos preocupados com a dentição pois ela enfiava quase todo o paninho na boca.
Voltando da viagem resolvemos dar um basta na situação. Proibimos o uso do mimi durante o dia. Ele seria permitido apenas na hora de dormir. Ela sofreu bastante e pedia para dormir assim que chegava em casa, às 17:00. Na verdade queria apenas o paninho. Fui firme e nessas horas procurava distraí-la. Depois de um tempo resolvi partir para a eliminação total do mimi. Falei que os dentinhos dela ficariam iguais aos da bruxa, todos tortos. Tudo em vão. Até que um dia ela me perguntou por que os dentes do Bob Esponja eram daquele jeito. Não hesitei e respondi que era por causa do mimi que ele usou na infância. Como que por um milagre ela própria começou a deixar o mimi. Sofreu um pouco mas sua vaidade feminina falou mais alto.  Ela já estava com quase três anos.
Para não passar por tudo isso de novo, passei a oferecer a chupeta para meu bebê moderadamente por volta do segundo mês. Evitei oferecer a chupeta logo no início por causa da amamentação. Além disso, nessa fase eles passam todo o tempo mamando ou dormindo.
A chupeta realmente oferece um conforto afetivo para o bebê e ajuda bastante na hora de dormir. O que procuro fazer é não viciar meu bebê na chupeta para que sua retirada seja mais tranqüila. Não deixo que ele fique o tempo todo com a chupeta na boca. Ainda mais nessa fase em que ele está começando a se expressar balbuciando vários sons, gritinhos e gargalhadas. A chupeta não pode ser usada para calar a criança. Acredito que se o bebê chora, antes de dar a chupeta é preciso entender ou descobrir o que ele quer comunicar – desconforto, fome, frito, calor, até solidão. Será sempre melhor resolver seu problema do que apenas aliviar a ansiedade com a chupeta, pois isso pode acabar fazendo com que ele associe uma coisa à outra. Aí, cada vez que ficar ansioso, vai querer a chupeta.
Com um ano vou começar a restringir a chupeta à hora do sono e espero que ele naturalmente vá largando o hábito aos poucos, à medida que experimenta e descobre outras sensações. Vamos ver se dará certo.


Curiosidade:


Levantamento do Ministério da Saúde mostra que, entre 1999 e 2008, houve redução expressiva do uso de chupeta em crianças menores de 12 meses. Em 1999, 57,7% dos bebês menores de 12 meses usavam chupeta no país. No ano passado, esse percentual caiu para 42,6%, uma variação de 15,1%. O estudo levou em consideração as 27 capitais e outros 239 municípios, o que somou informações de 34.366 crianças.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Gestante - 12 Dicas de Alimentação Saudável


            1. A alimentação deve ser dividida em três refeições principais e três lanches intermediários. Isso aumenta o trabalho intestinal e o gasto de energia para a digestão dos alimentos.


            Além disso, pequenos volumes ingeridos várias vezes ao dia fazem com que um estômago dilatado volte novamente ao normal.


            2. As refeições devem ser feitas em lugares tranqüilos e sem pressa. Mastigue pelo menos trinta vezes cada garfada, isso fará com que você se sinta saciado ingerindo menos alimentos.


            3. Comece sua refeição pela salada crua, que contém fibras e tira a sensação de fome. Se depois da refeição ainda sentir fome, coma mais salada e não repita o prato quente.


            4. Evite beber durante as refeições. As bebidas, principalmente gasosas, dilatam o estômago.


            5. Beba muita água no intervalo das refeições. Ela ajuda a limpar o organismo e manter as suas funções normais.


            6. Diminua o consumo do açúcar e aumente o consumo de fibras. O açúcar é muito calórico e não traz nenhum benefício à saúde, enquanto que as fibras asseguram um bom funcionamento intestinal e reduzem a sensação de fome.


            7. Substitua produtos comuns por lights ou desnatados, pois estes contêm menos calorias. Substitua queijos amarelos (prato, muzzarela, provolone, requeijão) por queijos magros (ricota, cottage, queijo branco).


            8. Prefira carnes magras, peixes e aves sem pele. Prepare-os assados, cozidos ou grelhados, com pouco óleo.


            9. Diminua o consumo de massas, cereais, pães e doces.


            10. O exercício físico, orientado por um profissional, acelera a queima de gordura armazenada, auxiliando na redução de peso.


            11. Não faça exercícios com o estômago cheio, pois a energia necessária para fazer a digestão será desviada para a atividade física.


            12. Não durma logo após as refeições, nem ingira alimentos muito pesados à noite, pois neste período a digestão é mais lenta.




Fonte: portalnoivas

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mamães - Amamentando mesmo quando a produção de leite diminui


Muitas mães entram em pânico quando o bebê por alguma razão não ganha peso e o médico indica outro leite como complemento ao leite materno. O medo de todas as mães é que a criança perca o interesse pelo seio pela facilidade maior de sugar a mamadeira.
Uma alternativa muito interessante é oferecer o complemento através de uma sonda junto ao seio durante as mamadas. O bebê enquanto recebe o complemento continua sugando o seio e estimulando a produção de leite.  Paralelo a isso o bebê não fica conhecendo o bico de mamadeiras e mantém o vínculo com a mãe.



Essa técnica é conhecida como relactação. A relactação ao mesmo tempo em que supre a alimentação, incentiva a sucção no peito, levando o bebê a aprender ou reaprender esse mecanismo induzindo a produção do leite pela estimulação dos hormônios prolactina e ocitocina.
Essa técnica pode ser usada como auxílio na nutrição dos bebês prematuros, por mulheres que querem continuar amamentando mesmo quando a produção de leite diminui e até mesmo por mães adotivas que desejam amamentar. Os bebês adotivos recebem o suplemento enquanto sugam o seio.
 A técnica é bastante simples e você só precisa de uma sonda cateter flexível n° 4 (cateter estomacal, gástrico ou uretral), encontrada em casas de produtos médicos. As sondas são estéreis e descartáveis, fita crepe de fraldas para colar a sonda junto ao seio e recipiente para o leite, pode ser um copo ou mamadeira.

Passo a passo

 Coloque o leite artificial ou materno extraído no recipiente escolhido (copo ou mamadeira).
Coloque uma ponta da sonda no recipiente e a outra presa ao seio com a fita adesiva, com sua extremidade perto do mamilo. A ponta que fica no peito tem que ficar bem na auréola.
 Ponham o bebê no seio para mamar. A criança sugará o mamilo e a sonda ao mesmo tempo e, à medida que se alimenta, também estimula a produção do leite materno. A altura em que é colocado o leite e a força de sucção da criança determinam a velocidade de ingestão. O fluxo é controlado ao se dobrar um pouco a sonda.
 O tempo para que a produção de leite pela mãe aumente é de no mínimo uma semana, requer paciência e persistência para se obter sucesso. O leite ministrado pela sonda é o que a criança estava usando e, na medida do aumento de produção pela mãe, este é restringido progressivamente.
Agora existe no mercado nacional um produto específico para a relactação, o Mama Tutti, da John Petter. O Mama Tutti nada mais é que um recipiente anatômico que pode ser encaixado no sutiã de amamentação entre os seios. No recipiente é colocado o complemento e encaixada a sonda condutora de leite.
 Também existe o kit de relactação importado da Medela chamado de Supplemental Nursing System.

ATENÇÃO MAMÃES:
Vendemos este produto na loja e realmente ele é ótimo.
O valor do Mamma Tutti é R$ 27,90 + Frete.
Fazemos entrega em todo o país.

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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Gestante - Dicas para dormir melhor.



Algumas gestantes não passam com intensidade pelos distúrbios do sono. Porém, é muito comum em períodos da gestação ter sono demais ou de menos.
            No primeiro trimestre, geralmente a gestante tem muito sono em decorrência das alterações dos níveis de alguns hormônios, principalmente a progesterona.
           Já no terceiro trimestre, com o aumento do abdômen, os desconfortos na região lombar, a ansiedade pela proximidade do parto, refluxos e o aumento da freqüência urinária contribuem para uma noite mais agitada, sonos picados e vira-vira na cama.


            Noites insones levam ao stress e uma irritação e algumas dicas são importantes para que a gestante possa dormir melhor em busca de um relaxamento físico e emocional, tais como:


            * Se houver possibilidade tire um cochilo à tarde para diminuir o cansaço ao longo do dia, mas se prejudicar o seu sono noturno, prefira apenas dormir a noite. Evite dormir logo após as refeições para não criar episódios de refluxo. Aguarde ao menos 1 hora para tirar o cochilo;
            * Se optar por tirar um cochilo, evite o sofá. Procure sempre se deitar na cama num colchão firme;
            * De preferência para dormir virada para o lado esquerdo do corpo, nessa posição a circulação é favorecida. Se possível coloque entre os joelhos um travesseiro e posicione outro travesseiro para apoiar a barriga;
            * Converse com o seu obstetra sobre o uso de cunha no colchão para evitar refluxo noturno;
            * Na última refeição noturna evite alimentos condimentados para evitar azia e alimentos pesados para não dificultar a digestão. Evite também bebidas que contenham cafeína;
            * Durante o dia mantenha uma alimentação fracionada, com pequenas quantidades a cada 3 horas;
            * Se indicado pelo seu médico procure fazer atividades físicas durante o dia, como hidroginástica, caminhada ou yoga em busca do bem-estar físico e emocional. Evite apenas fazer atividades próximas à hora de dormir, procure fazer atividades físicas entre três e quatro horas antes de dormir;
            * Se não houver como contar com um fisioterapeuta, peça ao seu marido para massagear suas costas, mãos e pés. Esse relaxamento contribuirá para uma noite mais tranqüila. Se possível durante a massagem faça respirações profundas;


             Prepare-se para dormir ao longo da noite. Diminua os ruídos externos e a iluminação para facilitar a produção de melatonina, o hormônio do sono.


  
Denise Gurgel Barboza
Fisioterapeuta
CREFITO 34310-F
www.cursoshantala.com.br 


Ótima dica hein futuras mamães?
E você que já é mamãe, tem alguma dica em especial?
Prestigiem e comentem.
Até Breve!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Gestante - Dicas Para Reduzir o Enjôo na Gestação/Gravidez

A gestação é um período da vida da mulher que necessita ser avaliado com especial atenção, já que envolve diversas alterações físicas, hormonais e psíquicas que podem interferir na sua saúde como um todo. Todas essas alterações geram uma série de sintomas que podem interferir na ingestão alimentar e, por isso, devem ser considerados na hora de definir a dieta da gestante.

As mudanças hormonais, o aumento da sensibilidade do olfato e o excesso de ácidos no estômago são alguns dos fatores que contribuem para que 80% das mulheres grávidas sintam enjôo, que é chamado cientificamente de êmese gravídica.
Especula-se que este quadro pode ser considerado um mecanismo de proteção onde a gestante tende a se afastar de alguns fatores que podem desencadear a má formação fetal, porém este fenômeno ainda não está comprovado cientificamente.
Com o aumento da síntese da progesterona no ovário nas primeiras semanas de gestação, a gestante tem um aumento do sono, cansaço, diminuição das funções intestinais, diminuição do esvaziamento gástrico e maior retenção de líquido, o que pode gerar um mal estar intenso nas mulheres grávidas e intensificar os enjôos.
Estes sintomas podem diminuir após três meses de gestação, porém em alguns casos pode durar a gravidez toda e por isso devemos ter cuidado para que a alimentação da gestante não promova nenhum déficit que possa impactar no desenvolvimento ideal do bebê.
Seguem algumas dicas para reduzir o enjôo durante a gravidez:
 
- Como algum alimento a cada duas horas, sempre em pequenas porções – muitas horas em jejum é um dos fatores que aumentam o enjôo;

- Biscoitos salgados e torradas podem ser uma boa dica para o café da manhã – estes alimentos tem uma digestão fácil e não sobrecarregam o estômago;

- Evite odores fortes, comida gordurosa e temperos fortes – estes alimentos têm uma digestão mais lenta podendo sobrecarregar o estômago e deixar a sensação de estômago cheio, desconfortável;
- A intolerância a leite e carnes é muito comum. Como estes alimentos são as principais fontes de proteínas, cálcio e ferro, é importante estar atenta e optar por outros alimentos fontes de proteínas: ovos, iogurte, queijos, leguminosas, peixes e frango;

- Não consuma álcool – além de prejudicar a formação do bebê, pode dificultar o trabalho do estômago;
- Não abuse do café – além de atrapalhar o sono se consumido em quantidades elevadas, pode promover mais enjôo;

- Adicionar limão na água ou em chás e beber durante o dia pode ajudar a diminuir os enjôos;

- Coma alimentos ricos em carboidratos – arroz, macarrão, batata. Além de terem uma digestão fácil, fornecem energia e ajudam a controlar o enjôo;

- Durante as refeições não beba nada, isso pode dificultar a digestão;
- Limonada sem açúcar e bebidas frias e ácidas ajudam a diminuir o enjôo;
- Evite deitar após as refeições.
            Vale lembrar que a assistência médica durante o pré natal é fundamental para a identificação de fatores de risco e para o controle de todos os sintomas que ocorrem durante a gestação.

    

Fonte: http://www.rgnutri.com.br 




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