quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Recém-nascido: 18 cuidados essenciais (Parte II)

10. Posso sair pra passear com ele?
Sim, desde que siga algumas regras básicas. A primeira delas, muitas vezes esquecida, é colocar a criança sempre na cadeirinha própria para transporte em automóveis. Outra: fuja de locais fechados e aglomerações, mesmo que seja na casa dos avôs. Um simples resfriado pode ter consequências mais sérias em um recém-nascido. O frio e o vento também podem ser bastante nocivos para o bebê. Procure agasalhar principalmente a cabeça dele. Mas sem exageros. Calor demais faz mal.

11. Será que ele está com frio? Devo caprichar nos agasalhos?
O excesso de roupa pode causar até febre ou desidratação no bebê. Fique atenta a isso. A sensação de frio do recém-nascido não é muita diferente da sua. Enrolá-lo em duas cobertas numa tarde quente de primavera seria uma decisão errada. Se a temperatura for de 30 °C, pode deixá-lo com uma camiseta de manga curta e tecido fino.

12. As visitas podem carregar o bebê?
Podem, mas nada de beijo. Exija também que todos lavem as mãos. E gente espirrando nem deve passar perto do pequeno – o melhor é aparecer outro dia. É que nessa fase as defesas das crianças, principalmente contra os famigerados vírus, ainda estão em desenvolvimento. Outra coisa importante: não permita tumultos em casa ou a peregrinação de colos. Tanto você como o bebê precisam de tranquilidade. Aliás, as visitas devem permanecer na sala e não no quarto do bebê. Se alguém insistir em vê-lo dormindo no berço, permita apenas uma pessoa por vez. A presença de muitas pessoas pode estressá-lo.

13. Preciso acordá-lo de três em três horas para mamar?
Quem decide a hora de mamar é a criança. Dê o peito a ela sempre que quiser. Em geral, isso deve acontecer sete ou oito vezes ao dia, o que significa uma mamada a cada três horas. Mas podem ser dez ou seis, e tudo bem! Não existe regra. Agora, se você tem um filhote muito dorminhoco, uma dica é aproveitar as trocas de fralda, que devem acontecer a cada quatro horas no máximo, para oferecer o peito.

14. Será que ele tem refluxo?
O refluxo é a exceção, e não a regra. Ele só se caracteriza quando a criança perde peso mesmo mamando. Daí a importância do acompanhamento médico. Mas a regurgitação é normal. É um fenômeno que acontece por causa da imaturidade da válvula que controla a passagem do leite no esôfago. Ou, então, porque o bebê mamou mais leite do que seu estômago comporta. Seja como for, não se desespere cada vez que o líquido voltar. Procure apenas fazê-lo arrotar após as mamadas e, se ele é desses que expelem golfadas em forma de jatos, procure inclinar a base do berço.

15. E se meu leite for fraco?
Não existe leite fraco ou forte. A mãe produz todos os nutrientes necessários para seu filho. O que acontece é que a composição do líquido varia. Assim, as quantidades de proteínas e gorduras mudam de uma mamada para outra ou até durante uma mesma mamada. Por isso, é fundamental que o pequeno esvazie os dois peitos por completo – e que você esteja a postos para oferecê-los sempre que ele quiser. Além de ter a certeza de que a criança está bem nutrida, isso vai ajudar você a voltar à forma mais rapidamente. É que o hormônio responsável pela reposição de leite é o mesmo que estimula a contração do abdômen.

16. O que faço para o bebê conseguir mamar?
Amamentar é uma tarefa que exige orientação. Não ache que você vai conseguir dar o peito com facilidade para seu primeiro filho sem receber alguma instrução. Nessa hora, avós, enfermeiras e até médicos se tornam tutores. No passado, a mulher recebia todas as referências em casa. Hoje em dia, as famílias estão mais dispersas e menos participantes. Por isso, fique alerta. Existem técnicas para tornar os mamilos mais propensos à amamentação, inclusive para evitar rachaduras. Agora, se o bebê demorar para pegar o peito e começar a chorar, não se desespere. E, principalmente, não desista do aleitamento. Vale a pena ter paciência e insistir.

17. Posso mexer no umbigo do meu filho?
Não só pode como deve. Ignore qualquer um que fale o contrário. Com o tempo, essa cartilagem vai secar e cair. Mas é preciso limpá-la para evitar contaminações. E isso não causa dor na criança. Portanto, faça o curativo sempre, de preferência após o banho. Sair sangue também é comum, não se preocupe. Use cotonete com álcool 70%, contornando o umbigo com delicadeza e sempre em um único sentido – no sentido horário, por exemplo. Ele vai cair entre sete e 14 dias.

18. Posso comer qualquer coisa ao amamentar?
O ideal é seguir uma dieta saudável, rica em frutas, legumes, verduras e grãos integrais. Água também é muito importante. Procure beber de 1 litro e meio a 2 litros além do que você já consome – tenha sempre uma garrafinha por perto e tome mesmo sem ter vontade. A água é essencial para a formação do leite. Temperos mais fortes, como alho e pimenta, são contraindicados. Eles alteram o gosto do leite e isso pode ter reflexos na amamentação. Chocolate, café, erva-mate e outros alimentos do gênero também devem ser evitados. A cafeína agita a criança e atrapalha o sono. Por fim, evite exagerar no leite de vaca, que pode induzir a uma intolerância da criança à proteína desse alimento.


Fontes:
Paulo de Jesus Hartmann Nader, presidente nacional do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), e Mario Cícero Falcão, médico encarregado da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Veja também: Recém-nascido: 18 cuidados essenciais (Parte I)
Mamães - Amamentando mesmo quando a produção de leite diminui

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Até a proxima.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Recém-nascido: 18 cuidados essenciais (Parte I)

O nascimento do primeiro filho gera ansiedade dúvidas: por que ele não para de chorar? O que fazer para aliviar as cólicas? Qual o jeito certo de segurá-lo? Descubra



1. Por que o recém-nascido chora tanto?
O bebê chora porque quer alguma coisa. Os motivos variam: fome, fralda suja, frio, calor, posição desconfortável, incômodo, irritação por barulho ou luz, estresse diante da movimentação de adultos e por aí vai. É claro que, às vezes, o cansaço e a falta de sono podem fazê-lo perder a paciência. Mas lembre: essa é a única forma de expressão do pequeno. Se você perceber que está irritada demais, peça ajuda a alguém, tente sentar, respirar fundo e se acalmar. Tudo vai dar certo. Mesmo porque, a partir dos quatro meses, a tendência é que o pequeno chore menos.

2. O que posso fazer para aliviar as cólicas?
A cólica é um fantasma que habita o inconsciente coletivo das mães, já que ela realmente pode tornar a vida dos pais um tanto angustiante nas primeiras semanas de vida da criança. Mas não perca as estribeiras. As cólicas são normais. Fazem parte do amadurecimento natural do sistema digestivo do pequeno. E não adianta medicar ou dar produtos naturais. Isso pode ser até perigoso, causando intoxicações. O melhor remédio é o leite materno. Aquecer a barriga, aconchegar o bebê e deixá-lo na posição fetal também são medidas que ajudam a contornar a situação. Agora, é preciso saber se a cólica é mesmo o motivo da choradeira. A confusão é bastante comum. Choro de cólica é aquele mais intenso, que começa e termina de forma repentina.

3. Posso dar água ou chá para meu bebê?
De preferência, não. O leite materno nutre, hidrata e acalma, suprindo todas as necessidades da criança. Quando a mãe dá chá ou água, o pequeno deixa de tomar o leite materno e ingere quantidades menores de proteínas e calorias necessárias para o seu desenvolvimento. Sem falar que a maioria dos chás contém estimulantes que deixam o bebê agitado. Se forem servidos com açúcar, pior ainda. Os grãos podem fermentar e causar cólicas. Além disso, há o risco da chamada confusão de bicos, que faz com que a criança largue o peito da mãe sem necessidade e adote a mamadeira.

4. Qual o jeito certo de segurá-lo?
É normal: carregar um recém-nascido dá aflição. Até mesmo para a mãe. Afinal, segurar no colo alguém tão pequenino e flexível requer bastante cuidado – mas nada que você não tire de letra nos primeiros dias. Como a musculatura do pescoço é pouco desenvolvida, é preciso apoiar bem a cabeça e as costas do bebê. A melhor maneira de fazer isso é encaixar a cabeça na dobra do cotovelo e as costas no antebraço. Importante: nunca faça movimentos bruscos e preste atenção para não pressionar demais, ou bater, a parte superior da cabeça da criança, também chamada moleira, já que os ossos do crânio ainda não estão totalmente formados.

5. Qual o melhor horário para dar o banho?
Não existe regra. Em geral, as mães preferem dar à noite para acalmar a criança antes do sono, além de contar com a ajuda do marido. Mas o critério é pessoal. Pode ser em qualquer horário. O mais importante é verificar a temperatura da água com a parte sensível do seu braço, ou com o punho. Se estiver morna, coloque o bebê ali sem receio. Não há necessidade de termômetro. Mas, caso queira usá-lo, veja se marca algo entre 36 e 37 ºC. Ao entrar na água, ele chora? Não se culpe por isso. É normal esse tipo de coisa acontecer. Os pequenos se assustam nessa hora por insegurança. Para contornar a situação, enrole-o em uma fralda de pano em posição fetal. Isso lhe trará o conforto e a segurança de que tanto necessita. Depois, vá soltando a criança ao poucos, até ela se acostumar.

6. Em que posição devo colocá-lo para dormir?
De barriga para cima, e sem neura. Os estudos mais recentes mostram isso. Fique tranquila se o leite voltar. Seu pequeno terá reflexos para se defender. Ainda assim, é muito importante só deitá-lo depois de arrotar. Se a criança regurgita demais, é possível usar suportes triangulares para mantê-la deitada de lado, sempre com travesseiro do tipo antissufocamento. Em caso de refluxo, além do acompanhamento médico, procure inclinar a base do berço o máximo que der. Só não passe dos 45 graus.

7. É normal fazer cocô muitas vezes num único dia?
No começo, o bebê evacua a cada mamada. Como ele só se alimenta de leite, é absolutamente normal que as fezes sejam pastosas. Em alguns casos, podem até ser líquidas com gruminhos. Por isso, não precisa se preocupar: ele não está com diarreia. A cor também é bastante característica: amarelo-ouro.

8. Tudo bem se ele ficar muitos dias sem fazer cocô?
O recém-nascido pode ficar até dois dias sem evacuar. Isso não é comum, principalmente em crianças que mamam no peito, mas pode acontecer. Uma dica é estimular o ânus do bebê com uma gaze enrolada no dedo. Em geral, só de tocar superficialmente a região, o pequeno já consegue fazer cocô. Se o problema persistir, procure um pediatra.

9. O bebê precisa arrotar toda vez que mama?
Ele não precisa necessariamente arrotar, mas o ritual do colo é fundamental e tem de ser repetido depois de cada mamada. Deixe a criança em posição vertical deitada de barriga sobre seu tórax e dê tapinhas muito sutis nas costas. Ela deve arrotar logo. Agora, se não ouvir a eructação (sim, esse é o nome) após 15 minutos, pode deitá-la sem medo. O arroto é importante porque o bebê engole ar enquanto suga o leite e precisa colocá-lo para fora. Caso contrário, vai ficar incomodado e até regurgitar.


E amanhã tem a continuação desta matéria, fique ligada!!
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Leia também: Como cuidar das roupinhas do bebê?
Bebês - Chupeta, usar ou não usar?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Continuação: Quinze formas de relaxar durante a gravidez (10-15)

11 - Faça exercícios


Existem, pelo menos, três bons motivos para manter uma atividade física regular durante a gestação: a prática aumenta a liberação da endorfina – o hormônio responsável pela sensação de bem-estar –, diminui as chances de um parto prematuro e ajuda no controle do ganho de peso. E isso se traduz, lá na frente, em uma volta mais rápida à forma antiga.

12 - Saia mais com as amigas


Elas acompanham a sua vida e devem estar curiosas para saber como você encara esse momento. Aproveite! Nesta fase, os sentimentos costumam ser intensos e variados –medo, ansiedade, angústia, felicidade, euforia – e dividi-los é uma forma de se tranquilizar.

13 - Durma muito


Se você é do tipo que costuma pular o tempo de descanso, adapte sua rotina. Oito horas de sono diárias são essenciais para quem gera uma nova vida. Sinta-se ainda no direito de tirar cochilos quando for necessário. Está com dificuldades para dormir? A melhor posição é deitada com o corpo para o lado esquerdo. Dessa forma, o fluxo sanguíneo é favorecido e, consequentemente, o de nutrientes para o bebê.

14 - Reserve um tempo para você


Durante a gravidez, a agenda costuma ficar bem mais apertada: é preciso conciliar o tempo entre o trabalho, as idas ao médico, os cuidados com a casa e os preparativos para o enxoval e a decoração do quarto do bebê. Nesse corre-corre diário, nem sempre há espaço para a pessoa mais importante do mundo: você! Por isso, não deixe de incluir na rotina o que dá prazer, como ler o lançamento do seu escritor favorito, preparar o prato predileto ou assistir a novela.

15 - Não dê ouvidos a todos os conselhos


Parece que todas as pessoas – até mesmo um desconhecido na rua – têm um conselho: da gravidez ao primeiro ano de vida do bebê. Algumas dessas palavras são valiosas, mas a maioria, não. Ao contrário, só servem para deixá-la mais e mais ansiosa. Reserve-se o direito de ouvir apenas familiares próximos e amigos queridos, mudando elegantemente de assunto toda vez que alguém vier com o relato de uma prima que...

Veja as cinco formas anteriores e saiba como relaxar durante sua gestação:



Fonte: Abril

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Até a Proxima!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Continuação: Quinze formas de relaxar durante a gravidez

6 - Vista-se como quiser


Pela primeira vez na vida, ter uns quilos a mais não é motivo para estressar. Então, aproveite os seios fartos e as curvas arredondadas para mudar um pouco o estilo e experimentar combinações e peças de roupas que você nunca usou.

7 - Aprenda tudo sobre bebês


O nascimento é cercado de ansiedade e dúvidas, da gravidez aos primeiros meses de vida da criança. Ler sobre o assunto na internet, em livros, em revistas e conversar com amigas que já têm filhos ajuda a amenizar esse sentimento de insegurança.

8 - Pense positivo


Afastar reflexões negativas traz ganhos para o corpo e a mente em qualquer fase da vida. Estudos já comprovaram: estresse e pessimismo enfraquecem até o sistema imunológico. Então, pense positivo, mentalize as emoções que deseja para você e seu bebê e irradie boas energias.

9 - Mantenha sua vida sexual


O sexo durante a gravidez é bem-vindo! As carícias aprofundam a intimidade do casal, relaxam a gestante e contribuem para o desenvolvimento da musculatura do períneo, o que poderá ajudar na hora do parto normal. E não se preocupe: o medo de machucar o bebê é infundado.

10 - Coma Bem


A alimentação saudável é uma das maiores armas contra o cansaço e o mal-estar, então mantenha uma dieta equilibrada e diversificada. Além de combater os desconfortos típicos da gravidez, como azia e enjoos, você contribui para o desenvolvimento do seu filho.

Ficou com gostinho de quero mais? Então não deixe de ler amanhã as ultimas cinco formas para relaxar.

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Até Breve 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Gestante - Quinze formas de relaxar durante a gravidez

Já está provado que o excesso de estresse na gestação tem efeito nocivo no corpo da mãe e no desenvolvimento do bebê. Para ajudar a manter o equilíbrio nesse período, selecionamos algumas ideias para reduzir a tensão e deixá-la mais tranquila, segura e cheia de energia


1 - Não trabalhe além do necessário



Esta é uma fase em que você precisa ser muito disciplinada, inclusive com seu trabalho. O expediente terminou? Desligue seu computador e vá embora. Evite, ao máximo, fazer hora extra e levar tarefas para casa. O excesso de estresse pode causar um parto prematuro. Lembre: agora, você precisa se manter cheia de energia para enfrentar com disposição a maratona que vem pela frente.